Sobre

Uma despretensiosa conversa entre o escritor José Roberto Torero e a atriz Bete Mendes sobre os caminhos do audiovisual no litoral paulista foi o estopim para o nascimento do Festival Santista de Curtas Metragens — Curta Santos. O primeiro passo foi colocar a diretora do tradicional Festival Internacional de Curtas—Metragens de São Paulo, Zita Carvalhosa, em contato com os produtores culturais Toninho Dantas e Ricardo Vasconcelos.
 
A tentativa era a de trazer um pouco do festival da capital para os cinemas de Santos. Nascia assim, em 2002, uma mostra local de cinema, 0 embrião do Curta Santos. Mais promissora do que tímida, em sua primeira edição homenageou o ator Paulo José e já contava com 26 produções locais, além da criação de oito roteiros inéditos.
 
O sucesso da primeira edição alavancou, no ano de 2003, a realização de uma edição muito mais ousada em todos os sentidos. O salto pôde ser percebido no número de inscrições que pulou de 26 para um total de 428 filmes . A edição homenageou grandes personalidades do cinema nacional , como José Roberto Torero, Zita Carvalhosa, Rubens Evald Filho e Paulo César Pereio.
 
Já o ano de 2004 foi marcado por um incidente trágico: O falecimento de uma pessoa ligada à equipe do festival. O fato fez com que a organização do Curta Santos optasse, naquele ano, pela não realização do evento. 
 
Após dois anos da última realização, o festival retornou à Cidade com um projeto menor, mas com a mesma credibilidade e força das edições anteriores. Plínio Marcos, naquele ano, havia sido o tema do evento, e a mostra, que na época recebeu 46 curtas-metragens produzidos no litoral paulista, fortaleceu o mercado cinematográfico da região. Nesta edição, as homenagens se estenderam aos atores Rosi Campos e Serafim Gonzalez. 
 
A Aventura do Cinema Paulista foi o tema da quarta edição do festival, que reuniu produções de todo o Estado. O evento, que naquele ano teve quase 300 obras produzidas entre capital, interior e litoral, homenageou Carla Camurati, Ney Latorraca, Eliane Lage e Chorão. 
 
A quinta edição foi marcada pela consagração do festival no cenário audiovisual nacional. Abordando a identidade e diversidade do cinema brasileiro, o evento chegou à marca recorde de 826 curtas—metragens, em mostras competitivas, que homenagearam Sérgi o Mamberti, Júlia Lemertz, Edson Celulari e Beto Brant. 
 
A sexta edição do festival, surpreendeu a todos, batendo o seu próprio recorde de inscritos. Pela primeira vez, realizadores puderam demonstrar em diferentes olhares, a força do cinema brasileiro, através do formato curta-metragem o tema da sexta edição foi a Liberdade e homenageou Eva Wilma, Lirio Ferreira, José Wilker Luiz Carlos Merten.